Mas foi de tantos desejos que nunca saíram deles. Eles ficaram ali, ocupando espaço no estômago, fazendo de conta que não eram percebidos, e que aquele era o lugar deles por direito. Ah... mal sabiam eles...
Engordaram. Mas foi de ficar com tanta coisa presa na garganta. Tanta coisa por viver. E por sofrer, como bem natural que nós é (dis)posto.
Engordaram. Mas foi de não abrir a boca e não mexer os dedos. Engordaram por causa da inércia. E da falta do que se alimentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário