Ele abriu a porta, mas a sala estava silenciosa, embora atulhada de lembranças amargas que disputavam a estante com alguns lampejos de ínfima felicidade. Acima da lareira, teias de aranha decoravam o ambiente. O abajur, desligado, estava recostado a uma pilha de jornais velhos.
Ele avançou pelo corredor. Não havia o que pudesse resistir ao seu teste.
A porta do quarto, entreaberta, era um convite para ele. Sua presença não era desconhecida, mas também não era desejada. Ele veio buscar o que era seu por direito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário