segunda-feira, 6 de maio de 2013

Ela não morreu de amor

Não. Ela morreu das palavras não ditas, dos lugares não visitados, das dores não choradas. Morreu dos sonhos não realizados, das festas não dadas, dos abraços recusados. Morreu de morte lenta, sofrida, desgastante. Morreu de ficar presa à mesma vida, à mesma rotina, aos mesmos móveis dentro da mesma casa no mesmo bairro da mesma cidade que nunca gostou. Morreu porque não viveu. E só quem vive é capaz de amar.

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